Diversas gerações dentro dos Games

Segundo a BGS e o Instituto Datafolha, a idade média do público Gamer no Brasil é de 30 anos. Já a pesquisa do Sioux Group através da Go Gamers, ESPM e Blend New Research, aponta que 33,6% do total de gamers está na faixa etária de 25 a 34 anos, seguido pelos jovens que têm entre 16 e 24 anos, e que representam 32,5%. Aliás, podemos dividir em muitos perfis as pessoas que jogam atualmente; uma das pesquisas faz uma divisão macro de 2 perfis:

“A pesquisa indica que os gamers brasileiros se dividem em dois grupos: 67,5% que não se consideram gamers e 33,5% que se consideram. O primeiro foi caracterizado como o ´gamer casual´, uma maioria que possui o hábito de jogar, porém em menor tempo e frequência. O segundo grupo foi caracterizado como hardcore gamer’, que tem o jogo digital destacado em seus hábitos de consumo e dentro de suas preferências.”

“Ser um ‘hardcore gamer’ tem mais a ver com a importância dos games na vida do jogador, e não necessariamente está relacionado à quantidade de horas jogadas”, explica Guilherme Camargo, sócio-CEO do Sioux Group. “Um bom exemplo seriam as pessoas em idade adulta, que trabalham e têm menos tempo para jogar, mas nem por isso deixam de consumir games e se dedicar a esta atividade”, acrescenta.

De forma geral, estamos vivendo a primeira geração de pais/mães e filhos(as) que estão jogam em conjunto. Isso é interessante porque percebemos que pessoas que não são 'nativas digitais', estão se adaptando em vários aspectos à lógica digital.

Existe a geração de pais e mães que praticaram jogos eletrônicos nos anos 80, 90 e 2000. São pessoas que, em sua infância e adolescência, tinham hábitos de quem pratica games, e em alguns casos ainda praticam, criando mais esse canal natural de interação com seus filhos e filhas. Também há pessoas que começaram a jogar no boom do mobile e que têm interações com crianças e adolescentes por meio dos jogos. 

Fonte: IGNBrasil / PGB

Fonte: IGNBrasil / PGB

Como podemos perceber, a interação entre pessoas de idades diferentes é cada vez mais comum no ambiente gamer. Isso é muito positivo, pois possibilita a convivência de pessoas com perspectivas diferentes de mundo e aumenta a ambientação de pais e mães nesse universo. É fundamental entender a mecânica dos jogos, pois todo esse contexto, também já tem impacto no mercado de trabalho, nas profissões e negócios.

Dado que cada vez mais o público gamer serão pais/mães e responsáveis por crianças e adolescentes, como educadores e psicólogos, estamos vivendo uma era de digitalização de experiências, entretenimento e outras experiências, como jornadas de aprendizagem, convívio social e consumo de conteúdo em geral. É possível traçar uma hipótese de que o número de pessoas que jogam tende a aumentar.

O Clube de Habilidades também tem o objetivo de aproximar gerações, de fazer do ambiente dos Games um ponto de encontro para a família, onde haja diversão e conexão. Dialogamos com mães, pais e responsáveis para contextualizar o que está acontecendo no universo dos Games, assim, conseguimos inserir as pessoas que tem menos familiaridade com o ambiente gamer.


O Clube de Habilidades é m espaço onde crianças e adolescentes desenvolvem habilidades essenciais para o futuro utilizando Games populares.

*Esse post faz parte uma publicação desenvolvida por Santiago Andreuzza no portal O Futuro das Coisas.

Se você é responsável por uma criança de 8 a 12 anos que já tem convívio com Games “da moda”, e acredita que as experiências nesses Games podem ser mais produtivas, temos um convite para você =]

Todos os meses temos encontros gratuitos do Clube de Habilidades, é só acessar esse site para saber a próxima data e como se inscrever.

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